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Décima do Ginete

Luiz Marenco

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Rédeas, cordas de guitarra, bocal sovado de rima
Ninguém me tira de cima depois que sento nas garras
Talvez, por isso, na andada desta vida de ginete
Eu nunca perdi o cacoete de andar pedindo bolada

Sem jamais levar um tombo, o instinto me governa
E, depois que cruzo a perna, ninguém me arranca do lombo
De em pêlo, então, eu me agrando e, antes que o mal aconteça
Sento o mango na cabeça, derrubo e saio passeando

O tigre que esconde o toso, comigo, não leva lucro
É xucro toureando xucro no mesmo anseio tinhoso
Se me ataco das venetas, tiro baldas de pavenas
Escrevendo com as chilenas das virilhas às paletas

Gosto de dar de chapéu no aporreado que berra
Pra ficar longe da terra e estar mais perto do céu
Corcoveando campo fora, se o urco figura um tango
Eu me equilibro c'o mango e me agarro com as espora

Gineteada não é doma, redomão meu não esbarra
Eu gineteio por farra, sem pretensão nem diploma
Se o quebra finca a gadelha, eu tenho por devoção
Sair de rédeas na mão depois de pisar na orelha

Sem jamais levar um tombo, o instinto me governa
E, depois que cruzo a perna, ninguém, ninguém me arranca do lombo
De em pêlo, então, eu me agrando e, antes que o mal aconteça
Sento o mango na cabeça, derrubo e saio passeando
Sento o mango na cabeça, derrubo, derrubo e saio passeando

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