Na escuridão dos anos procelosos
Da velhice nos dias mal vividos
Eu quisera voltar aos tempos idos
Da juventude, aos tempos bonançosos
Mal podia julgar que inda outros gozos
Mais sublimes que aqueles já fruídos
Nas esteiras de prantos esquecidos
Acharia nos céus maravilhosos
Pairar no Além! Volver ao lar primeiro
Ressurgido em perene mocidade
Clarão de paz ao pobre caminheiro!
No limiar das amplidões da Altura
Penetrei, vislumbrando a Imensidade
Soluçando empolgado de ventura
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