Percorro a tarde da Mauá de um domingo tão vazio
E ao meu lado o muro esconde a solidão do velho Rio
Passam por mim carros fantasmas na veia cinza da cidade
Choro ao lembrar meus velhos sonhos e a tristeza que me invade
Mas enquanto ando sem destino
Olho os grafites tão intensos
De tamanha raridade
Penso que a vida ainda vale
Nada destrói o meu sorriso
Que me espera ao fim do túnel
Coberto do breu, sem majestade
Apresso o passo e firmemente
Eu te abraço: Felicidade
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