G D7 Meu canto é antigo, não é deste tempo Am G É o xucro lamento dos meus ancestrais C D7 Já foi silenciado em tempos antanhos G Rompeu as amarras com seus ideais D7 Meu canto da terra, de alma e de vida G Meu canto guarida, pras dores que vem G7 C Meu canto bandeira, raiz e semente D7 G Cantar da minha gente, dos que quero bem Dm G7 C As vozes são livres e querem cantar G Pois sonhos são aves que teimam em voar D7 Nem a mão daqueles que vivem a ceifar G Irão conseguir este canto calar G D7 O canto que a terra nos trás de presente Am G É o mesmo daqueles que habitam galpões C D7 Que calçam esporas e navegam potros G Singrando estes mares verdes dos rincões D7 É o canto dos livres dos tauras de fato G Que tem na palavra seu jeito de ser G7 C E que não se perdem em frases sem rumo D7 G Campeando um sentido que não querem ter
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